País está atrás apenas de EUA e União Europeia em número de artigos publicados, diz indicador da Fundação Nacional de Ciência americana
O vertiginoso crescimento da economia chinesa nos últimos anos foi acompanhado por uma alta considerável na produção científica do país, que acaba de alcançar a terceira posição mundial de acordo com indicador da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF, na sigla em inglês). Segundo a edição 2014 do levantamento anual feito pela NSF, o número de artigos produzidos por cientistas chinesas e publicados em periódicos cresceu em média 15% ao ano entre 2001 e 2011, fazendo a China sair de 3% da produção científica global para 11% em uma década, atrás apenas dos EUA e do bloco de 28 países da União Europeia.
Ainda de acordo com o relatório de 600 páginas da NSF, a China e outros países asiáticos responderam por mais de um terço dos US$ 1,435 trilhão investidos em pesquisa e desenvolvimento em 2011. E em 2012 a China gastou uma fatia um pouco maior do seu Produto Interno Bruto em ciência do que a União Europeia, apontou estatística divulgada no mês passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O forte crescimento da produção científica chinesa ameaça a liderança dos EUA em ciência em tecnologia, disse Mark Boroush, estatístico da NSF e um dos autores do relatório, ao site da revista "Nature". Segundo ele, porém, isso não quer dizer que a capacidade americana está diminuindo, e sim que outras partes do mundo estão correndo atrás do prejuízo.
Já Denis Simon, especialista em ciência chinesa da Universidade do Arizona, destacou ao mesmo site que não há indicações de que os artigos publicados por cientistas chineses são consistentemente inovadores. Tanto que a fatia de artigos científicos chineses citados por cientistas de fora do país caiu nas últimas duas décadas, o que sugere que a maior produção científica está sendo usada principalmente dentro das fronteiras do país.
Fonte: Jornal da Ciência
O vertiginoso crescimento da economia chinesa nos últimos anos foi acompanhado por uma alta considerável na produção científica do país, que acaba de alcançar a terceira posição mundial de acordo com indicador da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF, na sigla em inglês). Segundo a edição 2014 do levantamento anual feito pela NSF, o número de artigos produzidos por cientistas chinesas e publicados em periódicos cresceu em média 15% ao ano entre 2001 e 2011, fazendo a China sair de 3% da produção científica global para 11% em uma década, atrás apenas dos EUA e do bloco de 28 países da União Europeia.
Ainda de acordo com o relatório de 600 páginas da NSF, a China e outros países asiáticos responderam por mais de um terço dos US$ 1,435 trilhão investidos em pesquisa e desenvolvimento em 2011. E em 2012 a China gastou uma fatia um pouco maior do seu Produto Interno Bruto em ciência do que a União Europeia, apontou estatística divulgada no mês passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O forte crescimento da produção científica chinesa ameaça a liderança dos EUA em ciência em tecnologia, disse Mark Boroush, estatístico da NSF e um dos autores do relatório, ao site da revista "Nature". Segundo ele, porém, isso não quer dizer que a capacidade americana está diminuindo, e sim que outras partes do mundo estão correndo atrás do prejuízo.
Já Denis Simon, especialista em ciência chinesa da Universidade do Arizona, destacou ao mesmo site que não há indicações de que os artigos publicados por cientistas chineses são consistentemente inovadores. Tanto que a fatia de artigos científicos chineses citados por cientistas de fora do país caiu nas últimas duas décadas, o que sugere que a maior produção científica está sendo usada principalmente dentro das fronteiras do país.
Fonte: Jornal da Ciência
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